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Vida espiritual

“Um dia ouvi uma voz interior que me convidava a repudiar o ócio religioso e seguir as pegadas de Cristo. A princípio pensei que os obstáculos seriam enormes, uma vez que minha vocação ia de encontro a certos padrões e atitudes cristalizadas no meio religioso em que me criei. Mas um dia, meditando longamente a respeito de meu chamado, de minha vocação, não tive dúvida. Se cedesse ao medo ou abrigasse em minha alma qualquer hesitação quanto ao que deveria fazer, isso seria equivalente a renegar todo o exemplo de Cristo, desprezar os conselhos que deu e, sobretudo, a voz do Espírito Santo, que me induzia insistentemente a continuar algo que alguém, no passado, iniciara.
Teimosa, muito mais do que corajosa, empreendi um trabalho que começava primeiro dentro de mim. Sabia que algo eu era capaz de realizar – ou Deus, através de mim –, ainda que nunca imaginasse o quanto se concretizaria. Sempre me considerei uma gota neste imenso oceano da vida, da humanidade, e assim pensei que poderia fazer um  pouquinho só de cada vez; que valeria carregar apenas um tijolo, fazer ao menos uma migalha do que teria de ser feito. E, para a migalha, eu tinha coragem – muito embora jamais cogitasse que essa migalha inspiraria outras pessoas a fazer muito mais.
Na verdade, passo a passo descobri que o medo cedia à medida que eu caminhava; que a coragem crescia na proporção do amor e da fé dedicados ao pouco que realizava. Descobri em mim uma força que em momento algum supus deter. Percebi que estava a meu alcance amar intensamente, tão intensamente quanto possível, apesar de não poder fazer coisas grandiosas. Logo canalizei minhas certezas, minha esperança e minha coragem para a força do amor. Se não pudesse realizar grandes feitos, então me derramaria inteira, até que esse amor doesse ao máximo, naquela pequena contribuição que eu conseguiria dar.
Hoje tenho certeza de que o medo é tão somente um obstáculo a transpor, a fim de que nos impulsionemos, pela fé e pelo amor, rumo às realizações que, mesmo pequenas, podem modificar o panorama do globo.”

_A força eterna do amor_
Robson Pinheiro pelo espírito Teresa de Calcutá
Páginas 143 a 145.

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